Salvem o meu sol
Que arde em brasa
Na febre dos amanhãs…
Socorram os meus dias
Da fatalidade
De morrer a cada ocaso…
Vinguem minhas horas
Quando, enfim, eu me for,
Digam
Que eu vivi por amor
Esta luta do dia-a-dia
Esbanjei alegrias
E escondi minha dor…
Peço aos meus
Quem paguem as minhas dívidas,
Todas elas, uma a uma,
Fiquei devendo sorrisos
Pra quem me fez cara feia…
Ainda devo uns abraços
A quem não quis me abraçar..
Faltei muito com a verdade
Quando dizia estar tudo bem…
Fui, por demais, egoista
Escondendo, dos meus,
As minhas muitas marguras…
Abusei das palavras duras
Pra negar o que eu não tinha…
Escondi a minha herança
Daqueles que mais precisavam,
Não quis dar o que queriam
Pois nem eu mesmo na sabia
Que não somos donos de nada…
Peço, ainda,
Que procurem por aí
A esperança que eu perdi
Ou que fingí ser-lhe o dono.
Ah!!! A água e a luz
Não precisam pagar
Chorei rios, fiz um mar
E a minha luz…
Essa ninguém poderá me cortar.
(EU, AGORA)
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
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