Certa feita... mui longe destes pagos, uma linda xirúa, dona do seu nariz, por demais de guapa.
Ela bombeava a natureza de olhitos espichados e astuciava de tão especial que era aquele açude do seu rancho e sem a sujerama, mui bueno de se refestelar, quando de pronto lhe salta um sapo cururu, boleado de gordo.
Entonces, aquele sapo pulou pra seu colo e charlou: “lindaça percanta, em outras eras este sapo véio que vos fala, já foi um garboso estancieiro.
Uma véia cascarrenta e maleva, me atirou um despacho véio bagual e eu me virei neste sapo cururu.
Mas uma bicota de vós mecê, de vereda me destranstransforma e já me viro no belo guapo de antanho e entonces podemos juntar os trapo e chamar o seu vigário e ta pronto o casório e bamo viver feliz nesse teu rancho.
A sogra véia de certo vem morar com a gente, tu ajeita a nossa bóia e lava as minhas bombacha, bamo tratar das nossas cria e viveremos até que o Patrão Véio la de riba nos leve pra derradeira morada”.
Quando a boeira se encaripitou por de riba do cerro, e a lindaça xirúa, se empanturrava das perna do sapo cururu, bem apimentado, de saltar água dos zóio tomando uma cachacita de alambique, matutou com seus botão:
- Eu? Mas nem que tivesse com o pé na cova!!!
segunda-feira, 23 de maio de 2011
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