Minha homenagem a todas as gurias do nosso Rio Grande Véio
A tarde qual silhueta
Chega de manso na pampa
Refreando as ampulhetas
Emolduradas na estampa...
A noite meio tordilha
Esbranquiçando a melena
Traz a cabresto a tropilha
Nas estrelas das chilenas...
A lua prenhe de luz
Ilumina a madrugada
E a estrada que conduz
Ao rumo da alvorada.
A tarde, a pampa e a lua
Todas elas tão meninas
Trazem estrelas xirúas
Cintilando nas retinas.
A erva, a cuia e a bomba
As rédeas que dão direção,
A Chama Crioula pras rondas
São prendas do nosso rincão.
A noite, velha senhora
Tal e qual dona alvorada
São as herdeiras das horas
Já puídas da jornada.
E, quando o sol abrasador
Castiga a terra por nada
A chuva, em tom conciliador,
Protege por ser abençoada.
A terra, a chuva e a vida
Rainhas de tanta beleza
São as filhas mais queridas
Da nossa mãe natureza.
segunda-feira, 8 de março de 2010
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Juca! Linda esta poesia, amei!!!!!!!!!!!!!
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